O QUE É A PASTORAL FAMILIAR

 

 

O que é a Pastoral Familiar?

A Pastoral Familiar é um serviço que se realiza na Igreja e com a Igreja, de forma organizada e planejada através de agentes específicos, com metodologia própria, tendo como objetivo apoiar a família a partir da realidade em que se encontra, para que possa existir e viver dignamente, estabelecer relacionamentos e formar as novas gerações conforme o plano de Deus.

Abrange todas as famílias, independentemente de sua situação familiar, com o propósito de promover a inclusão e resgatar os valores e a dignidade de cada pessoa.

Como começou

No Concílio Vaticano II começou-se a delinear na Igreja uma proposta inspiradora para os esforços da evangelização da família. Desde o início de seu pontificado, o Papa João Paulo II dedicou atenção especial à família.

No Brasil, a Pastoral Familiar começou a sistematizar a sua caminhada na década de 80, onde foram realizados vários encontros nacionais com os representantes de alguns movimentos e serviços familiares.

Em 1981, no IV Sínodo dos Bispos, foi promulgada a Exortação Apostólica Familiaris Consortio sobre a missão da família cristã no mundo de hoje.

Desde então, foram realizadas muitas ações pela Igreja no Brasil, mas, percebe-se que a missão da Pastoral Familiar é muito mais ampla, urgente e indispensável. A Pastoral Familiar poderá contribuir para que a família seja, de fato, lugar de realização humana, de santificação na experiência de paternidade, maternidade e filiação e de educação contínua e permanente da fé (cf. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 2011-2015, n. 108). Por isso, a família deve ser ajudada por uma pastoral familiar intensa e vigorosa (cf. Bento XVI, Discurso inaugural, Aparecida, 2007, n. 5).

Missão

A missão evangelizadora da Pastoral Familiar é a defesa e promoção da pessoa em todas as etapas e circunstâncias da vida e a defesa dos valores cristãos para o matrimônio e os relacionamentos pessoais e familiares.

Para isso, é imprescindível promover articulações dentro e fora da Igreja, para defender a vida em todas as suas etapas e dinamizar e orientar ações em favor da família.

A Pastoral Familiar possui quatro metas principais:

  • Fazer da família uma comunidade cristã;
  • Fazer com que a família seja santuário da vida;
  • Resgatar para a família seu justo valor de célula primeira e vital da sociedade;
  • Tornar a família missionária e Igreja doméstica.

Objetivos

  • Formar agentes qualificados;
  • Acolher toda família a partir da realidade em que se encontra;
  • Santificar os laços familiares;
  • Apoiar a família no seu papel educador;
  • Promover a missão em família;
  • Valorizar os tempos litúrgicos e datas civis;
  • Articular o trabalho em conjunto com as outras pastorais e movimentos eclesiais;
  • Estabelecer articulações também com forças externas à Igreja.

Como está organizada

Para alcançar os objetivos propostos, foi instituída a Comissão Nacional da Pastoral Familiar – CNPF composta pelo bispo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família, pelos bispos conselheiros, pelo assessor nacional, pelo casal coordenador nacional e pelos bispos, assessores e casais representantes da Pastoral Familiar nos 17 Regionais da CNBB e pelos representantes nacionais dos movimentos eclesiais, institutos e serviços familiares.

Considerando a realidade brasileira e a experiência eclesial, a Comissão episcopal Pastoral para a vida e a Família, propõe a seguinte organização em nível diocesano e paroquial:

a) Setor Pré-Matrimonial

„ Preparação Remota. Articular com: Crisma, jovens, catequese e escola.

„ Preparação Próxima: Evangelizar namorados e noivos.

„ Preparação Imediata: Diálogo com o Padre, Retiro Espiritual, Rito Sacramental e Celebração.

b) Setor Pós-Matrimonial

„ Oferecer ajuda e formação para recém-casados e grupos familiares.

„ Formação contínua para a vida conjugal, familiar e comunitária e Celebrações Especiais.

c) Setor Casos Especiais

Os casais em segunda união e seus filhos sejam acolhidos, acompanhados e incentivados, conforme sua situação, a participarem da vida da Igreja, segundo as orientações do Magistério.

Acompanhar as diferentes realidades das famílias de migrantes, mães e pais solteiros, famílias com filhos deficientes ou drogados, famílias distanciadas da igreja, matrimônios mistos, atenção especial aos idosos, viúvos, casais em segunda união, alcoolismo etc.

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