Celebrar Pentecostes: a força do Espírito que anima e aquece a vida da Igreja

 

Para celebrarmos e tomarmos consciência da importância desta Solenidade Litúrgica para a Igreja, é preciso entender o quanto os dons do Espírito são necessários para que nossa missão como discípulos e discípulas de Cristo aconteça de forma fecunda e eficaz. Por isso de forma celebrativa fazemos momentos preparatórios como a Lectio Divina dos textos bíblicos, a novena de Pentecostes e a vigília que tem a função de nos preparar para que possamos refletir sobre a ação do Espírito Santo em nossas vidas e melhor bem celebrar esta Solenidade.

Do ponto de vista das origens, no Antigo Testamento, Pentecostes era uma celebração agrícola para festejar a colheita. Com o passar do tempo, como aconteceu com outras festas, também Pentecostes deixou o evento sazonal e foi compreendida como celebração da aliança entre Deus e o povo, no Sinai.

A festa de Pentecostes, para o povo judeu, durava 50 dias, de onde vem a palavra “pentecostes”, 50º dia. Era conhecida como “Festa das Semanas” e também como festa de peregrinação. Dados históricos que localizam a celebração com três significados: colheita, renovação da Aliança, vinda do Espírito Santo.

O dom do Espírito Santo interfere diretamente no modo de viver. Paulo distingue entre os instintos da carne e o dom do Espírito. A carne conduz ao pecado, o Espírito de Deus conduz à vida e ao bem supremo do amor. Sendo dons espirituais, são oferecidos por Deus e, enquanto tais, são livres para serem acolhidos.

O dom de Deus, o seu Espírito Santo, conduz a Igreja àverdade, condição necessária e imprescindível para que a Igreja possa testemunhar frutuosamente a verdade do Evangelho. É o Espírito que conduz à verdade e é na verdade que a Igreja testemunha o Evangelho; evangeliza.

Pelo dom do Espírito Santo, o amor de Deus é derramado em nossos corações, santifica nossas vidas com os dons divinos e faz de nós testemunhas e proclamadores das maravilhas divinas.

A intercessão da Liturgia suplica a santificação da Igreja, para que as maravilhas realizadas outrora aconteçam no hoje da história, a verdade divina seja conhecida em toda a terra e os frutos do Espírito Santo sejam abundantes entre nós.

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