Quem poderia imaginar que uma reunião semanal de mulheres para fazer tricô e tomar chá, em 1968, iria resultar na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro?
Frei Firmino Matucheb, do Santuário de Vila Velha, não considerou que era um tricô-chá comum, realizado apenas para o entretenimento daquelas moradoras da Praia da Costa. Ele pediu para elas passarem a ajudar a colônia de pescadores, na orla de Itapoã, e assim, o tricô-chá passou a ser um serviço para ajudar os mais pobres.
Com o passar do tempo, o entrosamento das famílias daquelas mulheres cresceu, e elas receberam um novo convite de Frei Firmino. Agora, era para formar uma igreja na Praia da Costa.
Assim, em 1972, elas firmaram uma comunidade em cartório, nascia a Comunidade Ecumênica da Praia da Costa, seguindo as diretrizes ecumênicas do Concílio Vaticano II, pois entre o grupo havia famílias não católicas.
Em 1978, D. João Batista, bispo da Arquidiocese de Vitória, celebrou uma missa no local da comunidade, e sugeriu que o nome fosse modificado para Comunidade Cristã.
Quinze anos depois, em abril de 1993, quando o bispo de Vitória era D. Silvestre Scandian as famílias não católicas não faziam mais parte das atividades da comunidade, e ela se tornou Comunidade Católica da Praia da Costa, se integrando a mitra arquidiocesana de Vitória em 1998.
A Comunidade era uma das 30 da paróquia franciscana Nossa Senhora do Rosário, sendo matriz o Santuário de Vila Velha. Só eram celebradas missas uma vez por mês, exigindo a participação dos leigos nas diversas pastorais e na Celebração da Palavra.
A imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi um presente de Jorge Amon. Ele trouxe a imagem do Líbano, e quando passou a participar das reuniões da comunidade, deu a imagem como presente. A Santa foi, então, acolhida como padroeira.
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