Por: Pascom
Neste mês comemora-se a festa em honra a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, popularmente chamada no Brasil de Nossa Senhora Aparecida, do qual é padroeira. Sua história tem início em 1717, quando uma imagem foi encontrada no rio. Os primeiros registros de seu aparecimento foram feitos pelos padres José Alves Vilela, em 1743, e João de Morais e Aguiar, em 1757, nos livros da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá, em São Paulo.
Quando da visita do Conde Assumar à cidade, a população organizou uma festa para recebê-lo. Os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves foram para o rio Paraíba com a missão de conseguir peixes para a comitiva do Conde. Depois de várias tentativas sem sucesso, João Alves lançou a rede e apanhou a imagem de Nossa Senhora Aparecida, porém, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, pegou a cabeça que se encaixou perfeitamente na pequena imagem. Em seguida, pescaram tantos peixes que a canoa em que estavam quase virou.
O fato correu por Guaratinguetá e toda a população o interpretou como intervenção divina, o primeiro milagre atribuído à Nossa Senhora. Em 1745 foi inaugurada a primeira capela que abrigou a imagem. O número de romeiros que a visitam aumentava a cada dia, por isso, em 1834, iniciaram-se as obras da igreja conhecida hoje como Basílica Velha. A imagem foi solenemente coroada com uma coroa doada pela Princesa Isabel, em 1904, e começou a ser apresentada com manto azul anil, bordado em ouro e pedras preciosas.
Em 1908, a igreja passou a ser chamada de Basílica Menor e sua consagração se deu no ano seguinte. Vinte anos depois, a vila que crescera à sua volta e pertencia a Guaratinguetá fica independente, tornando-se o município de Aparecida do Norte, atual cidade de Aparecida. O dia 12 de outubro é feriado desde 1980, quando a basílica foi consagrada por João Paulo II em sua primeira visita ao Brasil. A igreja de Aparecida é a segunda maior do mundo e o quarto santuário mariano que recebe mais visitas, com capacidade de acolher 35 mil romeiros.
Na Paróquia Perpétuo Socorro muitos são os testemunhos de devoção e amor à Padroeira do Brasil, frutos de experiências concretas vividas por nossos paroquianos:
“Sou devota de Nossa Senhora Aparecida desde que soube do milagre da minha vida. A minha mãe não podia ter filhos segundo a ciência, por ser devota de Nossa Senhora ela pediu com muita fé, e um dia teve um sonho onde a virgem Maria lhe entregava duas crianças, que hoje somos eu e minha irmã mais nova. Depois desse dia ela descobriu a gravidez e daí em diante a sua devoção se tornou a devoção de nossa familia. A gestação foi de risco e o parto também, porém eu era a promessa de Deus e Maria pra ela, então sobre todos os percalços da ciência eu sobrevivi. Em gratidão recebi o nome da virgem e por ela fui consagrada no meu batismo. Com 2 para 3 anos eu tive uma forte pneumonia e mais uma vez a ciência não poderia me ajudar, desesperada minha mãe implorou a Nossa Senhora Aparecida que intercedesse a Deus pela minha vida, e milagrosamente eu fui completamente curada.
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